Movimentação portuária cresce 8,5% em 2017

Navegação interior, longo curso e cabotagem foram responsáveis por 1,09 bilhão de toneladas transportadas no ano passado; confira o Anuário da CNT.

A movimentação de cargas nas instalações portuárias brasileiras cresceu 8,5% em 2017, em relação ao ano anterior, e chegou à casa de 1,09 bilhão de toneladas transportadas.  Os dados fazem parte do Anuário CNT do Transporte 2018, divulgado pela CNT (Confederação Nacional do Transporte) na última segunda-feira (13), e englobam navegação interior, longo curso e cabotagem.

“O crescimento do volume de cargas transportadas pelo modal pode ser explicado por investimentos na gestão de algumas instalações portuárias, que passaram a planejar, de forma otimizada, o trajeto das cargas que chegam aos terminais seja por caminhões, seja por ferrovias. Com isso, os portos ganharam aumento de eficiência e puderam transportar mais”, explica o diretor-executivo da CNT, Bruno Batista. Para ele, a alta na movimentação ferroviária também é uma das explicações para o impacto positivo no transporte aquaviário. “Todos os fatores somados demonstram sinais de recuperação econômica”, comemora.

Quando os tipos de instalações são analisados, observa-se que a movimentação nos TUPs (Terminais de Uso Privativo) foi expressiva e alcançou 722,9 milhões de toneladas. A variação em relação ao ano anterior foi de 9,5%. Os portos organizados, por sua vez, movimentaram 365,1 milhões de toneladas no ano passado, 6,5% a mais do que em 2016.

Segundo o trabalho, os granéis sólidos foram responsáveis pela maior parte do escoamento do transporte aquaviário, com 696 milhões de toneladas movimentadas (aumento de 10,4% em relação a 2016). Em seguida, vieram os granéis líquidos e gasosos, com 230,3 milhões de toneladas (acréscimo de 2,8% em relação a 2016). As cargas conteinerizadas ficaram em terceiro lugar, com 107,3 milhões de toneladas movimentadas e crescimento de 7,2% frente a 2016. As cargas gerais soltas ficaram em último lugar, com 54,3 milhões de toneladas movimentadas e acréscimo de 7,8% ante o ano anterior.

Fonte: Agência CNT de Notícias