Índice ABCR registra relativa estabilidade pelo segundo mês seguido

Fluxo de veículos leves também apresentou crescimento de 0,6%, enquanto o fluxo de veículos pesados evoluiu 0,7%.

O índice ABCR de atividade referente a agosto de 2018 apresentou relativa estabilidade no comparativo com julho – taxa igual à observada no mês anterior – conforme os dados dessazonalizados. O índice que mede o fluxo pedagiado de veículos nas estradas é construído pela Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias juntamente com a Tendências Consultoria Integrada.

O  analista da Tendências Consultoria, Thiago Xavier avalia os dados.  “O índice total apresentou em agosto leve queda de igual magnitude à observada em julho (-0,1%), na métrica dessazonalizada. A relativa estabilidade dos últimos meses, após a reversão parcial das perdas de maio em junho, sugere que o fluxo total de veículos se encontra um pouco abaixo do observado nos meses que antecederam a greve dos caminhoneiros”, explica ele.

Ainda na comparação mensal dessazonalizada, o índice de fluxo pedagiado de veículos leves apresentou crescimento de 0,6%, enquanto o de pesados evoluiu 0,7%, ambos em relação a julho. Os índices de fluxo total, leves e pesados são dessazonalizados de maneira separada, o que explica o fato de que nesta métrica, o índice total permaneceu relativamente estável enquanto os fluxos de leves e pesados apresentaram crescimento no mês.

“Os índices de fluxo total, leves e pesados são dessazonalizados de maneira separada, o que explica o fato de que nesta métrica, o índice total permaneceu relativamente estável enquanto os fluxos de leves e pesados apresentaram crescimento no mês. Em relação ao fluxo de pesados, essa elevação observada em agosto leva o índice a patamares próximos ao registrado antes da paralisação dos caminhoneiros”, comenta Xavier. “Em termos interanuais, com exceção do mês de maio em virtude da greve, o volume de veículos pesados foi positivo em todos os meses do ano, assim como verificado em agosto”, conta o analista.

Quanto ao fluxo de veículos leves, a alta é um movimento de recomposição gradual em menor intensidade (+0,6% em agosto, após +3,1% em julho e +3,3% em junho) posterior à queda de 11,6% em maio fruto da paralisação dos transportes de carga. “Apesar da sequência positiva dos últimos meses, o indicador segue abaixo do patamar observado antes da greve de maio, ao contrário do fluxo de veículos pesados, o qual já se encontra próximo ao patamar pré-greve”, esclarece Xavier.