Índice ABCR evolui 1,3% em janeiro e inicia ano em crescimento

 Fluxo de veículos leves cresceu 1,2%, e o de pesados, 1,8%, comparados ao mês passado.

O índice ABCR de atividade referente a janeiro de 2019 apresentou evolução de 1,3% no comparativo com dezembro do ano anterior, conforme os dados dessazonalizados. O índice que mede o fluxo pedagiado de veículos nas estradas é construído pela Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias juntamente com a Tendências Consultoria Integrada.

“O ano se inicia com uma expansão dos indicadores de fluxo pedagiado, mais que revertendo às perdas disseminadas de dezembro, em métrica dessazonalizada”, explicou Thiago Xavier, analista da Tendências Consultoria. “A alta do fluxo de veículos leves ante mesmo período do ano passado interrompe uma sequência de nove resultados negativos nessa métrica, e inicia uma recomposição das perdas acumuladas no ano passado (-2,7%), embora os próximos resultados devam trazer novos sinais acerca da velocidade de tal movimento”, explica. “A dinâmica dessa evolução será importante para avaliar o desempenho do consumo das famílias e, em grande medida, da atividade econômica no início deste ano”.

O analista destaca ainda que o crescimento do fluxo de veículos pesados voltou ao terreno positivo, após a queda registrada em dezembro, na comparação interanual: “Na série descontada os efeitos sazonais, o indicador deu sequência em maior ritmo à alta dos últimos meses, um sinal relativamente positivo para a indústria nesse início de ano, após um fraco desempenho no último trimestre. Ainda na comparação mensal dessazonalizada, o índice de fluxo pedagiado de veículos leves cresceu 1,2%, enquanto o de pesados 1,8%, comparados a dezembro”.

Em relação ao mesmo período de 2018, o índice total variou 2,1%. O fluxo pedagiado de veículos leves registrou alta de 1,9%, enquanto o fluxo de pesados teve maior avanço, de 2,8%. Dessa forma, nos últimos doze meses, houve contração do índice total de 1,9%, exclusivamente ditado pela queda de 2,6% de leves, a despeito da elevação de 0,1% dos veículos pesados.

Fonte: ABCR e Tendências